sexta-feira, 1 de abril de 2011

Estupidez x Preconceito (Deputado Jair Bolsonaro)


No dia  28/03/2011 foi  ao ar  em um programa de rede nacional (CQC) mais um lamentável incidente  envolvendo um político estúpido.Mas dessa  vez o escândalo é maior do que o habitual.No quadro "O povo quer saber" do programa CQC  a cantora Preta gil fez a seguinte pergunta ao deputado Jair Bolsonaro:"Se seu filho se apaixonasse por uma negra, o que você faria?".
Bolsonaro respondeu:
“Preta, não vou discutir promiscuidade com quer que seja. Eu não corro esse risco, e meus filhos foram muito bem educados e não viveram em um ambiente como, lamentavelmente, é o teu.”
O deputado afirmou que não compreendeu a pergunta feita por ela e por isso respondeu daquela maneira.
"O que eu entendi, na pergunta, foi 'o que você faria se seu filho tivesse relacionamento com um gay'. Por isso respondi daquela maneira", disse Bolsonaro. "Não sou racista. Apesar de não aprovar o comportamento da Preta Gil, não responderia daquela maneira." Apesar disso, o deputado disse que não vai telefonar para a cantora para explicar o mal-entendido

É nas mãos de pessoas como essa que o país está.O que  mantém pessoas como essa no poder é o mesmo tipo de ignorância e estupidez que essas praticam.

Melanoise

Um comentário:

  1. Ok! E a pergunta sobre cotas? Eu sei que esse é um assunto muito polêmico, mas quando um estudante ingressa na universidade usando este """privilégio""", ele não está """roubando""" a vaga de outro. O programa de cotas não veio com o intuito de segregar e muito menos criar um "apartheid universitário". Um pequeno trecho retirado de uma discussão com um amigo pode nos fazer refletir: "acontece que esse país foi construído na base da diferenciação e da hierarquização entre as ontologias branca, negra e nativa, a primeira sempre sendo considerada a certa e sempre dando as caras e determinando os caminhos da nação e das outras duas, isso tem que acabar, temos que achar um meio de que todos sejamos reconhecidos igualmente..." E, no momento, para que todos sejam reconhecidos igualmente se faz necessária a criação de políticas públicas. Sempre tem alguém para criticar a existência das cotas, mas quase nunca tem alguém para apresentar estudos que comprovam o fato do negro/pobre/favelado ter menos acesso a universidade em comparação ao branco/classe média. Abraços.

    ResponderExcluir